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28 de mai. de 2015

O PAÍS DO FUTEBOL

Peralá! Não entrem de primeira que vocês levam o drible da vaca. Essa Operação Lava-Jato americana, bom grado mostre os podres dessa pandilha de sevandijas lá da Fifa e seus governos coalizados, não tem a independência e nem a dignidade da nossa Lava-Jato. Como diria o criador da criatura nos seus melhores arroubos de caradurismo: "Não tem nem 10% da nossa honestidade".

Então, tomem tento, a nossa Lava-Jato é que é a legítima; a deles é paraguaia.

Falta na Lava-Jato americana a autonomia e a excelência que caracterizam a Vara de Sérgio Moro, o Ministério Público Federal do Paraná e a Polícia Federal, triunvirato legal que pratica o melhor governo desse país nos últimos tempos.

A Operação Lava-Jato americana está a mando dos velhos imperialistas que querem tirar a Copa do Mundo da Rússia, em 2018 e do Catar, em 2022. Velhos "imperialistas" - é mister que se diga - para os esquerdopatinhas quando se trata de outros assuntos, eis que em matéria de futebol, do pescoço pra baixo tudo é canela.

A investida da Lava-Jato americana vem a calhar para a classe trabalhadora aburguesada que se acostumou a nos mandar, posto que desvia os holofotes do Petrolão e da derrocada governamental para a Fifa, dona do mundo da bola. Para essa banda bandalha brasileira, a Lava-Jato deles lá deveria chamar-se "Operação 51" - uma boa ideia.

Mas a ideia mesmo dos "Intocáveis" do Tio Sam é desmantelar a reeleição do inocente e desinformado Joseph Blatter - o Lula deles lá e, muito mais que isso, antes de qualquer outra Copa das Copas, transformar os Estados Unidos no País do Futebol.

Se não é isso, então inda que mal pergunte: o que é mesmo que os Estados Unidos têm a ver com a roubalheira nas Copas realizadas na França, Coréia do Sul e Japão, Alemanha, África e aqui no Brasil da Silva? Vai ver que eles estão investigando essa patifaria toda desde 1994 quando o país-sede da Copa foi aquele que tem Washington por capital e Nova Iorque como a grande maçã do mundo.

Meu sangue latino me leva a confessar que tô nem aí que os Estados Unidos venham a ser o País do Futebol, o Brasil já perdeu esse título há mil anos. Já trocou - desculpem a triste figura - há muito tempo as bolas pelas algemas. Hoje não passa de uma pátria de chuteiras velhas.