LULA É A GERAÇÃO DA DESGRAÇA
Lula, o Bazofeiro Ameaçador, leu o cartaz de "aproveite a ocasião" na vitrine decorada pela CUT no Dia do Trabalho e liquidou o estoque de asneiras que sobrou do seu repertório de orador de plateias amestradas. Rouquejou, com banca de super-herói de Gibi que "não me provoquem que eu volto".
Ah, peralá! Isso já não é mais uma ameaça, isso é o anúncio de que o fim do mundo está próximo. É o aviso de uma catástrofe, de uma desgraça.
Mas, tenho pra mim que se trata apenas da gritaria de um desesperado. A vida que me fez passar por todo tipo de exemplares com feitio de humanos, me ensinou ao correr do tempo que a desgraça cria em certos espíritos de porco, a propriedade de não perceber que anda pregando sustos no deserto a que suas vozes roufenhas transformam os lugares por onde seus parlapatões pisam e sapateiam.
Lula é a própria proliferação da calamidade; assim que apronta uma, anuncia que vem outra maior. O pior castigo para Lula é quando ele termina de coaxar: escuta a voz que lhe vem de dentro e lhe devolve os males e infortúnios que ele tanto vitupera contra a sociedade.
É quando ele fica sozinho, quando fica só com ele mesmo que consegue perceber, que consegue ter a noção exata do que é ser um desgraçado nesse mundo. Lula é mais que a desgraça de Lula; é a logomarca do descambo, da gandaia; mais que o anúncio, ele é a geração da desgraça.