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15 de mar. de 2015

A HORA É AGORA
Pois, me perguntaram a que horas seria a manifestação deste domingo, 15, Dia da Democracia, na Esplanada dos Ministérios, hoje mais habitada por ministros do que nunca. Sei lá. Sou meio desorganizado para essas coisas. Mais que meio, bem anarquizado nessas horas. É quando eu traduzo tudo do português para o português: neste domingo, 15 de março, Dia da Democracia, "quem sabe faz a hora; não espera acontecer". Vou fazer a minha hora. Daqui a pouco estou por lá.

TEM DOMINGO, SIM SENHOR

Para o Jornal da Globo de ontem, foi como se esta semana não tivesse domingo. Não disse uma palavra sobre a mobilização da população indignada que promete tomar as ruas das capitais brasileiras. A Globo é zelosa: não fala sobre o que ainda não aconteceu.

Só não dá para entender, por que ela promove aos sábados o Domingão do Faustão. Afinal, o Brasil tem ou não tem domingos para a TV Globo? Nem é preciso quebrara a cabeça. Claro que tem.

Tem domingo, sim senhor. Tem até o Fantástico, velho show da vida. E o bom Jornal da Globo, com patrocínio da Petrobras.

ROUBAM ATÉ NAS CONTAS
DOS MILITANTES

Os Exércitos de Lula roubam até na contagem dos números de militantes amestrados que participam de suas marchas pelas ruas e propriedades privadas. Mentiram ontem que na sexta-feira 13, Dia do Pelego, eles foram 175 mil protestantes ocupando as ruas de Brasília e mais 24 estados federativos.

A Inteligência da Polícia Militar contou um por um e chegou a pau e corda aos 33 mil manifestantes, portadores de bandeirolas, balões, faixas e cartazes, todos muito gratos ao cachê que variava de 35 a 50 reais per capita e mais sanduba de mortadela.

NÃO GOSTO DE MASCARADOS

Quando a máscara deixa de ser um adereço lúdico - como no teatro e nos carnavais - ou necessário, como nos casos em que previne contágio, ela se torna um sinal de caráter enganador.

A máscara transforma aqueles que a usam naquilo que eles não são na frente dos outros. A máscara, por história e tradição, é um disfarce que esconde quem é o mascarado. Para mim, a máscara mostra quem é o tipo que se mascara.

Fui criado com sustos das máscaras hospitalares; Cresci com medo de mascarados fora do Carnaval. A esses últimos, sempre os tive, a todos, como ladrões e bandidos.

Se você tem medo de um mascarado no seu quintal, por que não deverá temê-lo no meio da rua? Eu não gosto de máscaras, sejam lá de que tipo forem. Não gosto de mascarados.

RODAPÉ - Como já lhes disse ontem, hoje repito: o medo pra mim é o ponto de partida da coragem.