ESTE NÃO É UM ESPAÇO PARA FAZER AMIGOS; É PARA INFLUENCIAR PESSOAS.



19 de mar. de 2015

RECEPTADOR

Está no Código Penal - qualquer um pode dar uma olhadinha lá - que receptação é diferente de recebimento. Receptação quer dizer adquirir, aceitar, ter em depósito e utilizar, em proveito próprio ou de terceiros, coisa que deve saber ser produto de crime.

O receptador, o infrator fica sujeito a pena de reclusão, de uma a quatro anos e multa. O delator premiado, Paulo Roberto Costa disse com todas as letras que entregou ao tesoureiro do PT dinheiro de propina que ele e o PT sabiam que era dinheiro saído dos cofres da Petrobras.

E palavra de delator premiado é a palavra mais confiável hoje nesse país. Tem a garantia da Síndrome Graciliano Ramos, aquela que provoca memórias do cárcere.

Então, minhas queridas e meus queridos companheiros e companheiras, o PT não recebeu doações; o PT receptou dinheiro sujo de óleo da Petrozorra. Receptação não é coisa de política, é caso de polícia.

MAIS QUE MÉDICOS

A Justiça já se prepara para investigar o programa Mais Médicos. Já recebeu denúncias, com gravações comprovando tudo, de que o programa foi montado pelo governo para favorecer o regime de Cuba.

A grana que o governo brasileiro paga para os "médicos" que sequer têm o registro do Conselho Nacional de Medicina seriam, na sua maioria esmagadora, agentes cubanos infiltrados no Brasil.

Com conhecimentos de medicina, eles mais do que ministrar medicamentos e dar consultas, estariam seduzindo os brasileiros de baixa renda com uma espécie de lavagem cerebral com jeito de primeiros socorros. Isso ainda vai dar muita dor de cabeça.

OPOSIÇÃO DE CARONA

A oposição brasileira é mesmo peripatética. Deve estar esperando que a revista Veja, ou outro órgão qualquer de imprensa, descontentes com a falta de verbas publicitárias do governo, resolva abrir a caixa-preta do BNDES.

A oposição confia mais nas diabruras do PT do que na sua capacidade de vigiar o comportamento do governo. Só age a reboque, ou de carona. Toma providências só depois das últimas notícias.

O caso do programa Mais Médicos, só está entrando na pauta da oposição agora, depois da reportagem-denúncia feita há três dias pela TV Bandeirantes.

O CARA NÃO É DRUMMOND

Agora, quando não tem baderna do Movimento Sem Terra, Exército de Stédile, tem baderna do Movimento Sem Teto, outro dos exércitos de Lula. O Cara quer porque quer mesmo voltar em 2018.

Mas no meio do caminho tem uma Lava-Jato / tem uma Lava-Jato no meio do caminho / tem uma Lava-Jato / no meio do caminho tem uma Lava-Jato... E Lula pode ser doutor honóris causa própria de qualquer coisa, mas de Drummond de Andrade, ele não tem nada.

A CHAVE DAS ELEIÇÕES
Dilma Vana, o PT e seus sócios, gozam até agora o orgulho da vitória nas eleições, sem nunca terem corrido o risco de perder. Só eles tinham a chave do cofre das urnas indevassáveis nas mãos.

CHACOALHADA
Faz tempo que Joaquim Levy parou de sorrir. Sabe que a fila anda. E Dilma começou ontem a "chacoalhada" que Lula mandou dar no seu ministério novo de novas ideias do João Santana.

OS "FUROS" DE HOJE

Nada mais antigo e fora de moda do que veículos de comunicação e jornalistas, colunistas ou não, blogueiros ou o escambau reivindicarem o "furo" de uma que outra informação. Na época da tecnologia, dos WhatsApp, da webmedia, "furo" é sempre notícia de ontem.

Furo mesmo é quando o valor residual da informação gera resultados práticos e promove transformações sociais.

Furo hoje é coisa tipo assim essa reportagem da Band mostrando gravações altamente comprometedoras de representantes do governo Dilma e da Organização Panamericana da Saúde, revelando combinações e tramas indecorosas para enganar autoridades brasileiras, parlamentares e a população.

Esse furo da Band vai perdurar e mudar comportamentos. Isso é furo.

LAMENTÁVEL

Como é que um barraco daqueles, armado por El Cid Gomes, na mais perfeita versão de Macunaíma, o Herói Sem-Caráter, não resultou em socos, pontapés, paus e pedras lá na Câmara, é o que ninguém entendeu até agora.

Que bonito seria, vê-los engalfinhados, numa disputa corpo a corpo, com todos eles, sem exceção acertando todos os golpes, todos os socos, todos os pontapés, todos os paus e pedras, uns nos outros. Frustrante ver um barraco daqueles dar em nada.

Faltou heróis naquele recinto solene. Mas isso a gente já sabia.