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25 de abr. de 2015

Porque hoje é sábado 
Amanhã é o Dia da Criação...

O DIA 1° DE MAIO VEM AÍ E A
GUERRILHEIRA ESTÁ COM MEDO

 Era uma vez, um presidente da República chamado Artur Bernardes. Por causa de uma greve geral em 1917, a classe operária brasileira ficou fortalecida. A tal ponto que, em 1925 o dia 1° de maio foi declarado feriado nacional por Artur Bernardes.

De lá pra cá, de um jeito ou de outro, o Dia 1° de Maio passou a ser o feriado do Dia do Trabalhador. Na Era Vargas surgiu o então respeitado movimento batizado de trabalhismo que influenciava os trabalhadores urbanos.

1° de Maio passou a ser um dia de protestos e críticas às estruturas sócio-econômicas do país. Vargas, um raposão de marca maior, transformou a data num dia de celebração ao povão que dava duro e suava a camiseta. E o que era piquete e passeata passou a ser desfiles, palanques e festas populares.

Até Fla-Flu se jogava no Maracanã, São Paulo e Corinthians, no Pacaembu e, Gre-Nal em Porto Alegre e não raro se via a Seleção Brasileira jogando com o Uruguai ou a Argh!entina, em alguma capital do país, de portões abertos.

Foi em 1943 que o 1° de Maio acabou se consagrando como o dia da criação da Consolidação das Leis do Trabalho. Mas com o correr dos tempos, de lá pra cá, o 1° de Maio foi sempre o dia em que os governos anunciavam o aumento anual do salário mínimo.

Eis que o Brasil é conduzido há 12 anos aos trancos e barrancos pelo PT, antigo Partido dos Trabalhadores. E a festa sempre foi festa nos dias 1° de Maio. Só que não.

Daqui a seis dias chegaremos todos juntos ao 1° de Maio de 2015, menos o governo dos trabalhadores. É que a president@ Dilma Vana não tem cacife nem moral para falar em nome dos trabalhadores. A guerrilheira está com medo.

Ela não gosta e não pode ouvir a voz das ruas. Muito menos ainda o repinicar de  um panelaço de Norte a Sul, de Leste a Oeste dessa classe trabalhadora que com um salário miserável, ela transformou numa elite descontente e hostil.

Dilma Vana pensa em se recolher e não vai sequer fazer uso do seu improviso lido de cabo a rabo num telepromter das redes eletrônicas de comunicação.

Esta sua fuga da trincheira está sendo elucubrada pela sua trinca de malévolos conselheiros de velhas batalhas: Lula da Silva, o Intrujão; João Santana, o Marqueteiro Miraculoso; e o noviço Edinho Silva, o Porta-Voz Indevido.

O que pode acontecer é que Dilma Vana, com ares de dama magnânima, decline da honraria de falar para a nação como a Mãe dos Trabalhadores e passe a tradicional e simpática tarefa para um desses 38 ministros que ainda não começaram a trabalhar nesse governo novo de novas ideias.

Quem sabe até seja escalado o enrolado Manoel Dias, ministro do Trabalho, preposto de Carlos Lupi que saiu do ministério sem levar nenhum tiro, embora bombardeado por denúncias de corrupção e malfeitos, malgrado tivesse confessado em pleno gozo de sua desastrada atuação ministerial que amava de paixão a guerrilheira amedrontada.