Fonte: Estadão / 15 de novembro 2014
INTERVENÇÃO MILITAR RACHA
PASSEATA ANTI-DILMA NA PAULISTA
Esta foi a chamada do Estadão para a manifestação na Avenida Paulista, com mais de 10 mil pessoas, conforme a Polícia Militar. Então é porque pode ser coisa de mais de 14 ou 15 mil. O "racha" foi porque apareceu um bloco pedindo uma intervenção militar para "tirar o PT do poder".
Reprodução/Estadão
INFILTRAÇÃO
É demais pra ser babaquice. Desconfio de infiltração oficial, tipo aquela dos black blocs que mandaram o povo de volta pra casa, quando o governo sofria pressão popular no ano passado. Desta vez, no entanto, não houve baderna. E os coturnos da Dama da Copa das Copas não entraram em ação.
Os políticos tucanos não foram ao protesto; dizem que para evitar vinculação do partido com os grupos de ativistas que pedem o impeachment de Dilma. Dos quatro carros de som do alarido popular, apenas um é a favor da intervenção militar. Seu som foi abafado.
SEM LOBÃO
Conta o Estadão que uma amiga do cantor Lobão procurou o carro de som do grupo "Revoltados Online" e disse que o músico não participaria do ato se continuassem os gritos de guerra pelos militares. Os revoltados continuaram gritando e Lobão não apareceu.
Houve discursos inflamados e os oradores - eu li no Estadão - puxaram o hino nacional e rezaram a Ave Maria. Achei meio discriminatório isso: pô e o Pai Nosso, a oração que Jesus Cristo Nosso Senhor que morreu na cruz para nos salvar nos ensinou?!?
ÓPERA NACIONAL
O resumo desse primeiro ato de uma ópera popular nacional é o seguinte:o povo está voltando. A voz rouca das ruas já começa a ribombar.
Não é nada, não é nada, há 68% brasileiros que estão torcendo nariz para o governo que aí está.
Não é nada, não é nada são mais de 140 milhões que, afora criancinhas e veneráveis idosos, estão com o pé que é um leque para pular valetas e se atravessar nas ruas.