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30 de dez. de 2014

A BRASÍLIA QUE AS PESSOAS MERECEM

Brasília é uma cidade povoada por duas espécies de habitantes: pessoas e políticos. Nesses últimos dias, é a capital que as pessoas merecem.

O trânsito está livre dos servidores da segunda espécie que inflacionam arrogantes e intolerantes, as ruas e avenidas monumentais da cidade. Sem eles, Brasília fica mais civilizada e harmoniosa.

Tudo flui sem sobressaltos, retenções, ou lentidão. Nos bares, restaurantes, supermercados, shopping, todo mundo sabe com quem está falando. 

Os furadores de fila são mais escassos; a salas VIP do aeroporto JK estão mais cidadãs; até um encontrão ocasional numa porta giratória de banco merece um cordato e gentilpedido de desculpas...

O que vai quebrar essa paz e tranquilidade é a pompa e circunstância da nova posse Dilma Vana, recriando nesse dia 1° de janeiro, a Brasília doidivana, a Brasília sitiada.

Uma baderna absoluta e definitivamente desnecessária. Bom é saber que, isto posto e consumado, Brasília voltará à paz de se resumir apenas ao sereno ir e vir das pessoas, já que os políticos só a tomarão de assalto lá por fevereiro.

A HERANÇA MALDITA
Ao receber a herança maldita do governo anterior, Dilma Coração Valente & Sem Noção sabe agora que o Brasil é refém há quatro anos, de um governo inerte e destituído de patriotismo e de alma nacional. A Dilma Vana de hoje vai ter que fazer tudo que a Dilma Vana de ontem deixou de fazer e consertar tudo que ela mesma fez de errado. E nós, mais do que ninguém sabemos que Dilma Vana tem pela frente mais quatro anos para continuar não fazendo nada, ou errando tudo.

MUDANÇA DEMOGRÁFICA... OU,
SEREMOS TODOS BOLSAS-FAMÍLIAS

E aí está então dona Dilma Vana com cara de paisagem diante de um rombo de mais de R$ 19 bilhões, apelidado de déficit primário ou qualquer impropério parecido, como se fosse possível explicar como é que essa grana tomou Doril.

Nem precisa explicar nada; todo mundo sabe, mas finge que vai ficar sem saber, por que foi que essa fortuna sumiu.

Todo mundo sabe, por não ter como não saber, que esses bilhões não foram parar na saúde pública porque, simplesmente viraram arenas bilhardarias, grande legado da Copa das Copas.

Todo mundo sabe que a grana não entrou nas escolas e nem na Educação, unicamente porque virou propaganda para abafar os malfeitos, a propina, a corrupção e para fantasiar um país de palhaço coletivo e global.

Todo mundo sabe que o rombo não foi por obras realizadas na mobilidade urbana, nem em segurança pública, mas que o estouro da boiada foi causado por causa das viagens e da gandaia de salários que sustentam a inoperante e avacalhada máquina do governo.

O que todo mundo sabe é que o sonho de Dilma Vana, governanta desses permanentes e contínuos governos Lula, é transformar o povo brasileiro numa imensa e uniforme massa de usuários de Bolsa Família.

E assim – para deleite e gozo desses sádicos dominadores – o Brasil completará a esperada mudança e será, em menos de quatro anos, um país povoado por duas espécies de habitantes: os governantes e os bolsas-famílias.

RODAPÉ – Você pode me explicar por que um ministro ganha mais de R$ 50 mil por mês, um conselheiro de qualquer estatal fatura mais de R$ 10 mil por uma reunião qualquer; por que deputados e senadores custam bilhões por ano e o trabalhador brasileiro tem um salário mínimo de R$ 724 em vias de não chegar a R$ 800 a partir de janeiro?!? Ah, bom. Então tá.

O VELHO NOVO DE SEMPRE

Só você mesmo para esperar alguma surpresa na mudança do governo de Dilma por um novo governo de novas ideias.

Ela só está trocando alhos por bugalhos. Afinal, quem vai mudar o ministério por outro ministério é Dilma Vana, a mesma Dilma Vana que escolheu a dedo cada um dos 39 ministros que agora não prestam...

É, por que se prestassem, não seriam postos no olho da rua. Então, a minha surpresa é que você esperasse alguma surpresa, partindo de quem partem as grandes novidades de sempre nesses últimos 12 anos.


Bolas, que droga! Presta atenção, pô! Para saber que nada vai mudar, basta não esquecer que o novo governo de ideias novas vai surgir das mãos e da cabeça de quem foi desde janeiro de 2011 até este dia 1° de janeiro de 2015 o governo antigo de ideias velhas.