OUTRA COMISSÃO DA VERDADE

Dona Dilmááá´! Ei, dona Dilmááá... Monte agora, já, já, uma Comissão da Verdade para apurar a roubalheira oficializada nos governos Sarney, Collor, Itamar, FHC, Lula e no seu! 

A senhora agora já sabe que o Brasil inteiro está sabendo que a corrupção, os desvios, os desmandos, os malfeitos, as propinas são praticados na Petrobras & Companheiras Ilimitadas, portos, aeroportos, rodovias, ferrovias, hidrelétricas... 

Que droga, dona Dilma! Não discuta. Quem dedurou vocês foi o Paulinho da Petro, dona Dilma. É palavra premiada, pô! Vai querer dizer agora que acredita mais no Nestor Cerveró que, nem numa acareação, consegue olhar ninguém olho no olho?! 

Ora, dona Dilma, quem jogou óleo sujo nas paredes do seu Palácio e do seu Estado Porcário foi o Paulo Roberto Costa, dona Dilma... O Paulinho da Petro.

Ah, dona Dilma nem venha querer jogar na cara da gente a sua palavra contra a do delator mais premiado desse país que a senhora gerencia para o Lula. Nem vem que não tem. 

A palavra dele tem o aval de um cadeado; a sua palavra não dá cadeia. Por enquanto pode dar bode, mas não tem a coerção da verdade. 

A senhora tem plena liberdade de não mentir; já o Paulinho da Petro - que coisinha fofa! - é obrigado a dizer a verdade, só a verdade, nada mais do que a verdade.

Então, dona Dilma, ao invés de montar esse governo de transição do seu governo para o seu novo governo, pegue essa nova ideia e monte essa Comissão da Verdade. 

Monte já, já, a Comissão da Verdade que está faltando nesse regime de governo. 

Mas monte uma comissão livre de compadrios e companheirismo de resultados; uma comissão que aproveite as descobertas da Comissão da Verdade pioneira e descubra o cambalacho generalizado que consome esse país fora de controle desde que Sarney o pegou para chamar de seu e o arrastou até a sua gerência dos governos Lula.

Faça isso dona Dilma. Prometo que, em 2018 eu voto em branco se Lula estiver livre, leve, solto e for mesmo candidato à sucessão de quem quer que esteja na Presidência da República ocupando a cadeira palaciana que hoje ainda é sua.