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23 de fev. de 2011

Dilma confirma presença na Sapucaí. Primeira-presidenta irá ao camarote de Sérgio Cabral assistir a uma noite dos desfiles das escolas de samba. Dilma deveria convidar Itamar Franco para brincar carnaval. De camarote carnavalesco na Sapucaí ele entende.

Paim encontra Dilma e sela acordo. Petista que defendia salário mínimo maior acabou recuando após negociações comandadas pelo Planalto. Foi preciso vir uma mulher-presidenta para rasgar o pendão da esperança de Paim. Agora resta a bandeira dos farrapos. 
O MÁRTIR - Protestos já deixaram 640 mortos na Líbia. Entre os mortos estariam 130 soldados executados após se recusarem a matar civis. Kadafi continua vivo. Está cada vez mais longe de morrer como "mártir".

O VALOR DE KADAFI - O mundo está preocupado com o destino de Kadafi. É que sua fortuna é de US$ 70 bilhões. Isso deixa qualquer um com pena.

FRIA - Corinthians deixa Clube dos 13. Andrés Sanchez já queria ter deixado o grupo desde o ano passado. Mas, tudo isso é só jogo de cena; é fria. Corinthians tem o seu 13 de honra: Lula da Silva.

O PÉ FRIO - Não é nada, não é nada, Lula foi ao jogo do Corinthians e no outro dia o clube foi eliminado da Libertadores, Ronaldo Fenomeno abandonou o futebol e Roberto Carlos foi parar na Rússia.

Benjamin e Lenir Zymler

Posse de mulher do presidente do TCU é suspensa após questionamentos. Benjamin Zymler decidiu pela desistência de Lenir. Daí, sobram duas dicas: uma, há uma boca rica à espera de alguém que ainda não está sob as asas do governo; duas, Lenir não assumiu, seu marido interferiu, mas ficou o mico de que probidade não se compra na venda da esquina como se fosse tapioca.
PREOCUPAÇÃO - O Conselho de Segurança da ONU está preocupado com o conflkito no mundo árabe. Enquanto Kadafi tem dinheiro para contratar mercenários de outros países para fuzilar e bombardear o próprio povo, o resto do mundo teme ficar sem dinheiro para comprar o petróleo. A força de Kadafi é liquida. Bom que agora seja incerta.

DEMOCRACIA - Aí o Senado aprova o salário mínimo de R$ 545 que Dilma mandou aprovar e a proposta sobe para o Palácio para a própria primeira-mulher-presidenta sancionar. Pronto, democracia é isso.

ENTREMENTES... - Os aposentados e pensionistas da Previdência que ganham mais do que um salário mínimo estão congelados. Vão morrer de frio sob os ventos do fator previdenciário.

CARESTIA - O açúcar, o pão, o café estão pela hora da morte nos supermercados e boas casas do ramo. O Café com a Presidenta das segundas-feiras não cabe na cesta básica do trabalhador brasileiro. Agora vem aí o aumento dos combustíveis. Quando diesel, álcool e gasolina sobem, tudo que chega na mesa e na casa do brasileiro dispara no preço e foge das mãos do trabalhador, dos seus filhos, da sua família.

INFLAÇÃO - Não é só a comida que aumenta de preço. Aumenta o transporte urbano, o material escolar, a roupa, o remédio... De Paloccis e Mantegas não se poderia esperar mais do que isso mesmo. Bom proveito pra vocês.

COOPTAÇÃO - Enquanto isso, no Brasil Maravilha... Mulher do presidente do TCU é nomeada para cargo no Paraná. Lenir, esposa de Benjamin Zymler, ganha vaga de assistente parlamentar 2, no Senado, pelo partido do ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, cuja pasta é alvo de fiscalizações. Mais uma raposa no galinheiro. Já aquela vaga que o seu filho ganhou por concurso no ano passado, fica pra depois.

COALIZÃO - Até aqui, Benjamin Zymler não fazia parte da chamada quota de noemações políticas do tribunal. A estratégia da coalizão pela governabilidade usada e abusada por Lula, voltou à ativa no governo de Dilma, a presidenta.

O ESPECIALISTA - Enquanto, o "gabinete" do Instituto Lula que ainda não tem nome definido,  funciona na suíte de um elegante hotel, em São Paulo, o ex-presidente que ainda não desencarnou do cargo, diz que no seu apartamento, em São Bernardo, não consegue achar um terno, de tanta caixa empilhada. Jura que está aos poucos voltando a fazer coisas da rotina de um cidadão comum, como ir ao oculista. "Estou com esses óculos desde 2002 e não enxergo mais nada", reclamou, outro dia para o pessoal que antes lhe dava azia. Se fosse um cidadão comum, trataria dos olhos num oftalmologista. Oculista deve ser um especialista em cuidar de males numa outra parte qualquer do corpo. Em "pessoas não-comuns", é claro.