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2 de abr. de 2014

ALÉM DA MISSA DE 7° DIA

O vice-líder do PT na Câmara, André Vargas acaba de dizer que andou mesmo no avião do doleiro Alberto Youssef, pivô manjado da Operação Lava a Jato, da Polícia Federal que apura um esquema de lavagem de dinheiro que teria movimentado mais de R$ 10 bilhões em operações suspeitas.

E disse mais: que são amigos há mais de 20 anos.

Pois, olha, quem tem memória que consegue ir além da Missa do 7° Dia há de se lembrar de uma cara, promotor de justiça e depois, por bom tempo, um ínclito e combativo senador da República, chamado Demóstenes Torres.

Ele foi cassado porque se dava muito bem com um outro cara, chamado Waldomiro Diniz, assessor de um outro cara que atende, já há bom tempo, pelo nome de Zé Dirceu.

Waldomiro era o dono da bola das Loterias da Caixa no Rio de Janeiro.

Mas isso é de somenos; Demóstenes também se dava muito bem com Carlinhos Cachoeira. Esse dispensa comentários. Tanto é que ninguém toca no seu santo nome em vão.

E a vida de Demóstenes então desandou porque ele disse que era amigo de Cachoeira há quase 20 anos e que, por isso, ganhou dele um fogão e uma geladeira como presente do amigo pelo seu segundo casamento.

André Vargas, com ares de quem se julga acima da lei e da ordem, diz e não manda dizer por ninguém que só ganhou uma boa viagem de avião do velho amigo bom e batuta que atende, inclusive, aos chamados da Polícia Federal, pelo nome de Alberto Youssef.