ESTE NÃO É UM ESPAÇO PARA FAZER AMIGOS; É PARA INFLUENCIAR PESSOAS.



27 de abr. de 2015


LUPI EM PELE DE CORDEIRO

Sem mais nada para fazer no fim de semana, o dono nacional do PDT, Carlos Lupi, disse ao jornal Estado de S.Paulo que "o PT exauriu-se, esgotou-se. Olha o caso da Petrobras. A gente não acha que o PT inventou a corrupção, mas roubaram demais. Exageraram. O projeto deles virou projeto de poder pelo poder". 

E, entusiasmado com o espaço que lhe foi dado pelo jornalão paulista, Carlos Lupi vestiu pele de cordeiro e botou pra fora a alcateia que existe dentro dele:

"A gente não quer ser o rato que abandona o barco, mas também não quer ser o capitão do Titanic que ficou no navio até que ele afundasse". 

Seria quase engraçado se não fosse tremendamente trágico. Carlos Lupi foi ministro do Trabalho de Lula e da Dilma. Montou dentro do Ministério uma verdadeira loja para vender concessões de sindicatos de pelegos profissionais. 

Saiu do Ministério pela porta dos fundos, pedindo para levar bala, mas ninguém lhe deu a mínima atenção e nem um tirinho sequer. Nem mesmo Dilma Vana, a quem ele declarou que "amava de paixão" foi capaz de lhe conceder um mísero aceno de despedida.

Quem o tirou de lá foi o neto de Brizola, criador dessa criatura abjeta. E o gesto de aceno negado por Dilma Vana foi só jogo de cena, posto que a president@ teve o cuidado de mantê-lo na base aliada. 

Por que Carlos Lupi estaria agora jogando fora o que agarrou com as duas patas na cesta da vovozinha? Por que estaria agora cuspindo no prato que comeu? 

Decerto para trocar cargos, salários, boquinhas ricas pela permanência do seu partido na pandilha do governo e seus circunstantes que "roubaram demais". Quer dizer, Carlos Lupi é capaz de ficar ao lado de Dilma Vana se os companheiros roubarem um pouco menos.