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17 de abr. de 2015

SEGREDOS DE POLICHINELO,
OU SÉRGIO MORO, O INIMIGO PÚBLICO N°1

Cinco segredos de Polichinelo: 1) Todo o aparelhamento do Estado está voltado para a tarefa de derrubar o seu Inimigo Público N° 1, o juiz Sergio Moro; 2) Sérgio Moro é a Operação Lava-Jato; 3) Sergio Moro já tem provas suficientes para botar Zé Dirceu de novo na cadeia; 4) Sérgio Moro é a esperança que Lula tem de levar Dilma Vana a sofrer um impeachment; 5) Sérgio Moro é hoje a melhor versão de governo nos últimos 12 anos.

Então é assim que estamos:

1) Não há hoje nesse Brasil da Silva uma porta de prédio de algum organismo público que não tenha atrás dela um plano para impedir qualquer êxito em quaisquer que sejam as medidas tomadas pelo juiz Sérgio Moro com relação ao Cartel das Empreiteiras, o rombo na Petrozorra e a cumplicidade de autoridades e políticos do mundo animal social.

2) Sérgio Moro já assiste de camarote, Rodrigo Janot, procurador-geral da República e Teori Zavascki, relator dos inquéritos da Lava-Jato na Corte de Lewandowski, batendo de frente com os delegados da Polícia Federal, fingindo uma disputa de beleza e de autoridade, quando na realidade querem estancar a sangria provocada pela legião de Moro.

3) Sergio Moro já tem sim munição suficiente para abater duas aves raras da fauna lulática: Rosemary Noronha e Zé Dirceu. Ambos teriam sido abastecidos - ou não, até prova em contrário - pelos esquemas do "tesoureiro" João Vaccari Neto. Isso é um fio desencapado que pode fritar os dedos de um cara chamado Luiz Inácio Lula da Silva que gostava, faz algum tempo, de telefonar para Rose e para Dirceu.

4) Sérgio Moro é uma espécie de trunfo para Lula que, a esta altura do campeonato, prefere que Dilma Vana seja derrubada por um impeachment com base no descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal, do que acabar sendo afastada do poder por comprovação de corrupção no seu governo. Neste último caso, Lula ficaria todo atrapalhado na sua tentativa de retornar ao Palácio do Planalto em 2018.


5) Sérgio Moro, é o Inimigo Público N°1 do crime organizado que saiu das ruas e se infiltrou no Estado, por que, na realidade, ele já vem governando - com base na lei e com largo senso de justiça - a pior parte de um país que está totalmente fora de controle. Se é capaz de endireitar a parte podre, então será capaz de consertar o todo. Isso, para a pandilha de sevandijas que tomou de assalto o país, é um crime hediondo.

ENTRELINHAS - Eis que se forma então uma aliança política, traiçoeira; uma aliança que flagrantemente causa prejuízos ao País, desmilinguindo a democracia, solapando a soberania e chacoalhando a liberdade da população. 

Eis que aí estão os cartéis, os consultores republicanos, os palestrantes-camelôs, os lobistas, operadores, propineiros ativos e passivos cometendo desvios fraudulentos nos cofres públicos. 

Eis que são eles que estão implantando de forma gradual e irrestrita um regime autoritário, sem nenhuma capa protetora de ideologia de esquerda ou de direita, radicais ou não, aparelhando o Estado e subjugando o povo que eles mantém pobre e necessitado com suas bolsas-família, bolsas-esmola, a bolsa ou a vida. 

Eis que eles têm hoje em Sérgio Moro, da Operação Lava-Jato, o seu Inimigo Público N°1. Sérgio Moro e a Operação Lava-Jato são aqueles que estão interrompendo esse pernicioso ciclo de enganações dessa pandilha de sevandijas que compra autoridades como quem compra voto, que escraviza eleitores e que frauda eleições para se perpetuar no poder. 

Isso, para o juiz Sérgio Moro, para os delegados e policiais federais, para a parte saudável do Ministério Público Federal, para a Operação Lava-Jato e para os brasileiros de boa índole, é um crime de lesa-pátria.