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25 de fev. de 2015

UMA CPI PARA SATISFAZER
NECESSIDADES FISIOLÓGICAS

Tudo está saindo com a cara do Congresso Nacional. Bem melhor assim. A gente já sabe que vai ter engulhos quando olhar para a nova edição da CPI do Petrolão. Bem melhor assim, por que a gente vai virar a cara. O que a Petrobrás menos precisa é de uma CPI. A Petrobrás é caso de polícia.

Mas, os deputados e senadores, no seu manjado enorme corporativismo e num fisiologismo muito mais famoso ainda, está instalando a segunda versão da CPI da Petrobrás.

Para isso, fizeram de Luiz Sérgio, petista carioca, o relator da comissão. Ora, Luiz Sérgio, o Garçom de Dilma, recebeu na eleição passada nada menos de R$ 962,5 mil de quatro das empreiteiras enroladas no Petrolão: OAS, Toyo Setal, Queiroz Galvão e UTC. Tá bom assim pra sua tosse?

E, como se não bastasse e porque não se deram por satisfeitos, os nobres parlamentares indicaram e consagraram presidente da CPI, o garoto Hugo Motta, grumete que, saído da Paraíba embarcou na canoa do PMDB e está iniciando a sua segunda viagem nesse mar de espertezas.

Então, como se vê, a segunda CPI do Petrolão é a cara do Parlamento. Só mostra alegria quando consegue satisfazer suas necessidades fisiológicas. Não perca tempo com ela. A Petrobrás não é coisa de políticos; é caso de polícia.