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8 de set. de 2011

MILAGRE ECONÔMICO BRASILEIRO E OS ANOS DE FARRA

Não é nada, não é nada, depois de oitenta voltas ao mundo em oito anos, os governos Lula deixaram para Dilma o milagre econômico que o PT inventa e propalada de boca cheia, dos dentes pra fora. É um milagre tão grande que, Guido Mantega o aproveitador de Dilma na Fazenda, garante que o vilão desse mês na alta do custo de vida foi o chuchu.

Isso mesmo, o chuchcu. Chuchu é que nem enterro de anão. Você conhece alguém que tenha ido a algum? Pois, chuchcu é assim: você conhece alguém que tenha morrido porque não comeu chuchu? Pois a cesta básica aumentou porque com o chuchcu agora é mais caro. Compre chuchu, compre, pra você ver o que é bom pra tosse.

Esse "milagre econômico" que Lula deixou de herança para Dilma é só mais um dos pulos de gato que os anos de escândalos legaram como brinde à nação brasileira. Não bastou para os governos luláticos surrupiar o Plano Real que Itamar deixou de mão-beijada para Fernando Henrique Cardoso, era preciso ir mais além do que pode alcançar o imaginário dos que vivem de bolsa famiglia e seguro desemprego.

Foi então que Lula inventou a edição-2 do "milagre econômico brasileiro" e emplacou Guido Mantega para ser seu arauto na governança de Dilma nesse terceiro mandato do Seu Encarnado, o que não desencarna do poder.

Se você não está lembrado, dá licença, vou contar: o "milagre econômico brasileiro" foi a denominação dada à época do decantado crescimento econômico durante o Regime militar no Brasil. A oposição, naquele tempo o PT e alguns outros gatos pingados, chamava aquilo tudo de "anos de chumbo". Com muito mais estardalhaço do que se poderia pensar entre 1969 e 1973, no governo de Emílio Garrastazu Médici.

Naqueles anos dourados do desenvolvimento brasileiro em que, paradoxalmente, houve aumento simultâneo da concentração de renda e da pobreza, o governo plantou e garantiu um pensamento ufanista de "Brasil potência". A coisa virou barbada com a conquista da terceira Copa do Mundo de Futebol em 1970 no México. E então nasceu e o mote: "Brasil, ame-o ou deixe-o".


Hoje, nos enfiam goela abaixo uma vez mais o "milagre econômico brasileiro". A essa denominação fantasia, poderia a oposição - se oposição houvesse no País - chamar de "anos de farra".  A diferença é que só tomamos ferro no futebol e o slogan ufanista é mais claro e revelador: "Construir um Brasil que avança está em nossas mãos".

Esse Brasil que avança é o Brasil repartido entre os que ficaram podres de rico e que habitam a Esplanada dos Aproveitadores. É nas mãos deles que o Brasil está.