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1 de set. de 2011

TODO PODER EMANA DO POVO

O Crime Organizado Estatal

O governo - em todas as suas formas e dimensões - perdeu muito mais que o respeito pela população; perdeu o medo da reação do povo. Os políticos de todos os modelos - executivo, legislativo, judiciário - perderam a vergonha e não temem a indiganção popular. Nunca antes nesse país se viu um destemor tão escrachado, público e notório.

Vereadores, prefeitos, deputados, senadores, governadores, ministros, autoridades, enfim, os membros virís da elite dominante que tomaram de assalto o organismo público nacional estão acima do bem e do mal, inventam e arrepiam as leis, vestem-se de aproveitadores de todas as ocasiões, atiram pérolas aos porcos, escarram na população, roubam, usam e abusam, alopram, sugam, mandam e desmandam na nação, com a mais plena e escandalosa certeza de impunidade.

O que ninguém explica é como o brasileiro tem capacidade para se reunir aos milhões para uma procissão de igrejas que loteiam o céu; aos milhões para lotar estádios de futebol toda semana; aos borbotões para desfilar e brincar carnaval;  aos milhares e milhares para farofar nas praias não é capaz de se unir em blocos concretos para meter o dedo no nariz - e no nariz é pouco - desse nefando e pernicioso crime organizado estatal que se apropriou do Brasil.

O Brasil que se junta para a marcha da maconha, para o casamento gay, para defender as baleias é o mesmo Brasil que fica de braços cruzados e não sai de casa para mostrar que governo e político têm mais é que ter medo do povo; tem que, pelo menos, ter respeito pela essência da democracia: "todo poder emana do povo e em seu nome será exercido".

Vendo esse País do jeito que ficou nos últimos oito anos e meio batemos de frente com uma triste, uma dolorsa realidade: o governo e os políticos, juntos, formam uma multidão; o povo é a minoria.

Está faltando passeata, marcha, caminhada, arrastão popular contra o corrupto ativo e passivo, está faltando ação e movimento para dizer a essa pandilha de sevandijas proprietária indébita do Brasil que, com a maior urgência, o poder terá mesmo que emanar do povo. E que essa gentalha presunçosa e prepotente, hoje podre de rica, pare imediatamente de exercer o poder que exerce usando o santo nome do povo em vão.