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21 de jan. de 2015

CERVERÓ VAI CULPAR DILMA
PELA NEGOCIATA DE PASADENA
Dilma "não leu direito" a autorização para a compra de uma refinaria que valia pouco mais que uma camionete Fiat-Elba e que causou bilhões de prejuízo à Petrobras e ao Brasil.


Jogado na vala comum dos companheiros que são abandonados pelo PT quando flagrados com a boca na botija; sem pai nem mãe; sem o amparo de Lula ou de Dilma; sem uma alento sequer de Graça Foster, o paiol ambulante Nestor Cerveró vai começar a detonar as bananas de dinamite que tem guardado até aqui. 

Prisioneiro da Operação Lava-Jato, ele vai depor nesta quinta-feira, lá no prédio da Polícia Federal, em Curitiba. E vai acender o rastilho que queima os calcanhares da antiga guerrilheira Dilma Vana. 

Ele vai dizer que, no caso da Refinaria de Pasadena, Dilma é a maior culpada. Ela presidia o Conselho de Administração, quando o cambalacho foi concretizado.  

Quem dá o aviso de que Cerveró vai bombar nesta quinta lá na PF é Edson Ribeiro, advogado de defesa do diligente e ligeiro ex-diretor da área internacional da Petrobras. 

E ele abre o jogo: "Cerveró está indignado. Ele será contundente. A verdade que ele vai falar é que a presidente foi omissa no processo". 

E o defensor de Cerveró ataca: "Ele apenas vai vai falar a verdade. Quem descumpriu o estatuto social da Petrobras foi o Conselho da Administração. Cerveró vai dizer que, se o parecer era falho, a presidente Dilma que presidia o conselho, tinha a obrigação de chamá-lo para tirar todas as dúvidas. Ela não fez isso. Não foi diligente e precisa ser responsabilizada. O próprio estatuto diz que, se o conselho não cumprir as regras, ele é responsabilizado, inclusive com bloqueio de bens".

E assim é que Cerveró, de repente passa a ser a antevisão de um novo alvo fixo. É mais mosca hoje até que o próprio juiz Sérgio Moro que precisa se cuidar até da sombra. Não, não é do Sombra. Moro tem que proteger de tudo que cerca seus passos nessa República dos Calamares. Tem que se resguardar para que as bandeiras "Je suis Moro" não se transformem em "Je suis mort".

E nesse entrevero, então, Nestor Cerveró acaba de entrar definitivamente na alça de mira dos jagunços urbanos. Se não se cuidar também, se ele não abrir o olho, logo logo estará batendo papo um pouco mais lá pra cima, com o promotor argentino Alberto Nisman. 

Mas isso é o de menos. A notícia não é esta e nem isso que é dado como notícia chega a ser notícia, simplesmente por que "notícia é tudo aquilo que você até agora não sabia". 

A informação é que Nestor Cerveró vai apenas confirmar o que Dilma Vana já disse dela mesma: que "não leu direito" a autorização para a compra de uma refinaria que valia pouco mais que uma camionete Fiat-Elba e que causou bilhões de prejuízo à Petrobras e ao Brasil.

Notícia mesmo será quando o Brasil bancar uma democracia séria e honrada e avisar que, por causa da negociata de  uma refinaria falida, em Pasadena, no Texas, o Estado brasileiro vai abrir um processo de impeachment contra Dilma Coração Ambivalente & Podricalho.