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25 de mai. de 2013

BAGUNÇA DO BOLSA FAMIGLIA

De "criminoso, absurdo e desumano" para um "episódio lamentável".

Celebrando o jubileu de ouro da União Africana, Dilma Vana já baixou a bola no fino trato que vinha dando à bagunça do Bolsa Famiglia. Como já não tem como ignorar o pré-depósito de R$ 100 milhões que a Caixa fez para si mesma na véspera do boato se espalhar, a primeira-mulher-presidenta-candidata ao repeteco no Palácio, diz agora lá de Adis Abeba que "temos que esperar o resultado da investigação. Acho um episódio lamentável".

Como assim "um episódio lamentável"?

Só porque a meleca foi feita pela companheiorada que quer a sua pele, agora já não é mais um ato "criminoso" nem mesmo "absurdo e desumano"?

A hipocrisia e a desfaçatez são tamanhas que agora lá da festa na África, ela passa a mão na cabeça e os culpados já tem outro tratamento: "Nós somos humanos; pode ter tido falhas".

Quer dizer, a sua camarilha é humana; o resto da nação brasileira é o resto, uma pandilha criminosa, absurda e desumana. A hipocrisia como forma de governo é uma espécie de hermafrodita do mal: corta dos dois lados quando bem lhe aprova e mais lhe interessa. E o mal quando se finge de bom é o que há de pior.