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24 de mai. de 2013

Se Dilma Vana se perguntasse...

Quem perde e quem ganha com o boato da falência do
Bolsa Famiglia

E tão preocupada estava Dilma Vana com o boato de que o Bolsa Famiglia ia acabar que viajou para a África a fim de fazer por lá o que faz aqui: nada.

E tão preocupada estava que nem se importou, diante do terrível perigo de acabarem com o Bolsa Famiglia,  maior moeda de compra de votos da história desse país, que Michel Temer fosse para o Equador e Henrique Alves já estivesse se esbaldando pelos Estados Unidos.

Tão preocupada estava Dilma Vana que nem se importou de deixar em seu lugar no gabinete da Presidência da República com as gavetas abertas, ninguém mais nem menos do que o faceiro e ligeiro Renan Calheiros.

Tão preocupada estava que nem quis saber mais em que pé estão as investigações que devem levar ao criminoso "absurdo e desumano" que levou à loucura a banda larga dos bolsa-familiares que quase prenderam e arrebentaram meio mundo e meia-porção das milhares de agências da Caixa espalhadas pelo Brasil que está hoje sem sua presidenta e que ninguém notou.

Tão preocupada está com tudo isso que nem vai dormir no Brasil conduzido por Renan e finge até que nem se dá conta de que anda dormindo com o inimigo.

De lá, das savanas africanas talvez nem saiba - provável é que saiba de tudo e esteja fazendo cara de paisagem - que o senador tucano Cássio Lima quer saber da Caixa Econômica Federal tudinho, por que e como é que na sexta-feira passada mais de R$ 100 milhões foram destinados, num repasse de mágica, as suas agências em todo o país.

A grana serviu para cobrir a inusitada avalanche de mais de 900 mil bolsistas familiares aos terminais caxirolentos à cata de antecipação do tal benefício que eles pensavam iria acabar, já que não há mal que sempre dure...

Cássio Lima quer saber, e a gente também quer, que tramóia foi essa feita na sexta quando a boataria só ganhou as ruas no sábado e no domingo.

Dilma Vana tão preocupada está que nem se antenou no estranho fato de que a turminha suja do Bardhal da Caixa já poderia - e certamente podia - estar sabendo que seria preciso mobilizar enormes recursos extras para atender à corrida do ouro de tolo dos 900 mil eleitores cooptados.

Dilma Vana tão preocupada está que nem foi capaz de imaginar que quem pode e se sacode para movimentar os fundos da Caixa assim, de uma hora pra outra, é só quem tem a chave do cofre.

Para saber disso, Dilma Vana não precisaria - se quisesse - apelar para a Polícia Federal, nem para o ministro da Justiça do PT, o seu "porquinho" Zé Eduardo. Bastava-lhe ter perguntado de si pra si mesma quem leva a pior e quem leva vantagem numa hora dessas.

Não só quem leva vantagem... Quem leva a maior vantagem.

Aí, seria bastante responder-se:
- Bolas, eu! Eu e minha candidatura à reeleição levamos desvantagem.

E se fosse esperta o bastante, responder-se-ia uma vez mais:
- Bolas, quem leva a maior vantagem numa hora dessas é... Ele! É ele, o cara que nunca largou o osso! É ele, o cara que se estiver longe do poder é capaz de morrer engasgado com um nó na garganta!