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4 de set. de 2013

CABESTRO, UMA PRIVICA!

Henrique Fontana, deputado gaúcho, é um dos candidatos à presidência do PT. Bate de frente com Rui Falcão, dono atual da árdua e espinhosa missão de presidir o partido que nunca precisou de adversários para andar em palpos de aranha.

Fontana está dando nos dedos de Falcão: "Desconfio de pagamento coletivo. Uma pessoa pagou para um grupo e isso é voto de cabestro".

O gaúcho enfia a bota com espora e tudo: "dias atrás, apenas 184 mil filiados estavam aptos a votar; hoje são 780 mil, uma vez que suas dívidas com o partido foram quitadas"... Peraê, ô! Cabresto, uma privica! Isso é mensalão intestino. Diarréia de "coalizão pela governabilidade" estratégia instituída pelo presidente de honra da sigla, quando se apropriou do Brasil em 2002.

Esse mensalão, na verdade, é um mensalinho dadas as proporções da propina denunciada. Mensalão nem é bem aquele do Zé Dirceu que está na barra do Supremo; mensalão é tipo assim o que o governo Dilma vem praticando desde o ano passado, quando pagou o apoio de Marta ao inerte Fernando HaHaHaddad, com o Ministério da Cultura; mensalão de verdade é essa constante compra de apoio que Dilma vem angariando com farta distribuição de cargos e emendas parlamentares.

Esse cabestro que o Fontana denuncia é mensalinho puro. Mensalão de arraia miúda; compra e venda em forma de baratilho, de liquidação pré-eleitoral. Mensalinho de pé-de-chinelo.

Mas o que importa é manter a essência do comportamento usual do partido: - Qual é o seu preço? Então, toma lá e dá cá, amigo e companheiro. Como o DNA do dinheiro é público, o dinheiro é de todos para todos e então tá tudo dominado.