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28 de ago. de 2011

DILMA, MULHER DE FIBRA

Dizer que "isso aqui não é Roma Antiga", não vale nada nessa República de falsidades de tudo quanto é tipo. O que aqui se diz hoje, se desdiz amanhã acolá. Então, isso aqui é Roma Antiga sim. E se Dilma é menos Julio Cesar do que Calígula - já que vive nomeando seus Incitatus para cargos públicos - ela é bem mais mulher de Cesar quando quer, mais do que ser apenas honesta, também parecer honesta.

Nessas horas Dilma parece honesta e se mostra forte; uma mulher de fibra. É que só mesmo uma mulher que tenha, como ela, uma carcaça muito grossa pode aguentar calada a humilhação de ser governanta de um governo paralelo. Nem mesmo a gratidão que possa ter pelo seu criador, dá direito a uma criatura de ser tão compassiva e servil como Dilma tem sido com a atuação descarada de lulas e zés dirceus com seus governos mais paralelos do que invisíveis.

Reprodução/Div
Governo paralelo

São eles, os dois, cada um a seu modo e feitio, que determinam em reuniões submersas as nomeações para os ministérios; são eles que decidiem quem vai ou quem fica; quem sai ou quem entra; quem faz o que não deve ser feito; quem deve ser varrido ou ficar de alma lavada; são eles que mandam e desmandam nos poderes constituídos e nos organismos de defesa da população.

Só mesmo sendo uma mulher de muita fibra e resistência para aguentar a vergonha de, ao primeiro berro da dupla, trocar a vassoura da sujeira grossa por um inofensivo espanador de pó. Dilma deveria saber que ficaria muito melhor de faxineira do que no lamentável papel de governanta desse terceiro mandato de Lula.