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8 de jun. de 2014

AGORA A GREVE DOS METROVIÁRIOS É "CHANTAGEM EXPLÍCITA"
Governo prova do próprio veneno.

E aí, a porca começou a torcer o rabo. Os metroviários de São Paulo que tinham o apoio da CUT enquanto a greve parecia prejudicar o governo tucano, agora é acusada pelos súditos do governo Dilma de estar praticando chantagem explícita.

É que, a Justiça considerou a greve abusiva, os grevistas foram informados disso, mas não querem nem saber, continuam em greve e ainda ameaçam isolar o Itaquerão: "Ninguém vai trabalhar. Se não chegarmos a um acordo na quinta-feira não vai ter metrô nem para Itaquera e nem para lugar nenhum" - vociferou Alex Fernandes, um diretor do Sindicato dos Metroviários de S. Paulo.

E é aí que mora o perigo. É que sem metrô os torcedores "loiros e de olhos azuis" que não estão acostumados a "andar a pé, descalços, de bicicleta e nem de jumento" dificilmente terão acesso ao estádio do jogo da Seleção da CBF contra a Croácia, abertura solene da Copa das Copas.

Os governistas de todos os quilates, de olho arregalado, mostram o quanto entendem de greve e de suas técnicas intimidatórias: lembram aos grevistas que "os servidores que não voltarem ao trabalho podem até ser demitidos por justa causa".

O governo ao carimbar a greve dos metroviários com o selo de "chantagem explícita" está provando do próprio veneno. Um pinguinho de veneno, é bom que se diga.

Um pouquinho só do próprio veneno, já que o governo é que vem fazendo chantagem explícita desde 2002, quando Lula subiu a rampa e implantou a "estratégia de coalizão pela governabilidade", tática perniciosa de comprar aliados, de transformar opositores em companheiros por qualquer preço, com qualquer moeda - dinheiro público, cargos, salários, ministérios...