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16 de set. de 2014

A CORRUPÇÃO E O TAPETE MÁGICO

O efeito nocivo da corrupção sobre a vida pública e notória brasileira vai muito além de uma questão moral e , apesar de falar português politicamente correto, pode ser traduzido em números. 

Estudos realizados por instituições como a Fundação Getúlio Vargas (FGV) e a Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) mostram que os desvios de recursos públicos custam ao país perdas de bilhões de reais a cada ano. A Fiesp calculou que o prejuízo pode passar com folga de R$ 85 bilhões anuais.

Isso foi calculado em 27 de novembro de 2011 - há três anos, pois. De lá pra cá, o governo Dilma Coração Valente não admite baderna e não deixa esconder nada de sujeira embaixo do tapete. Ela jura que mandou investigar tudo; tintim por tintim. Menos, na Petrozorra - que ninguém é de ferro. Lá, o tapete é mágico. A bufunfa é voadora.

O diabo é  que, a cada dez  corruptos descobertos, nove são do partido ou da sua base aliada. O outro conseguiu esconder a identidade nas gavetas de um instituto de conversas fiadas, lá no centro de São Paulo.

Então deixem que eu lhes pergunte, só por perguntar: com essa grana, um governo poderia construir e entregar quantas unidades tipo assim Minha Casa, Minha Vida? Quantos postos de saúde, sem precisar de médicos cubanos? Quantas escolas e quantas creches? Quantas vezes quebraria o INSS, se Dilma colocasse o fim do fator previdenciário dentro dessa montanha de bagarotes que se esbalda em outras praias?

Agora, o doleiro Beto Youssef aceita também abrir a caixa-preta com os segredos de seus negócios com a fauna e a flora do governo e suas circunstâncias. Ele quer delação premiada para reduzir o tempo de cadeia. Vai levar. 

Daqui a três ou quatro anos, estará livre, leve e solto, como já estão livres, leves e soltos, os nosso republicanos mensaleiros.