ESTE NÃO É UM ESPAÇO PARA FAZER AMIGOS; É PARA INFLUENCIAR PESSOAS.



14 de set. de 2014

SABIA, OU NÃO SABIA?
EIS A QUESTÃO.

Na sexta-feira, dia 12, a president@-candidata Dilma Vana disse ao jornal O Globo, numa entrevista plastificada lá no Palácio da Alvorada que não sabia o que Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobrás, "estava fazendo".

Foto: Reprodução/PR-Div
O obscuro então diretor Paulo Roberto Costa numa reunião com Dilma, então president@ do Conselhão da Petrobrás e com Lula na época presidento do Brasil da Silva.


E como agora os jornais têm suas edições virtuais, eu vi e escutei, ninguém me contou, a president@ do Brasil da Silva dizendo que demitiu Paulo Roberto Costa porque não tinha com ele "nenhuma afinidade". Epa! Foi isso aí mesmo que ela disse.

Nossa! Esse cara foi diretor da Petrozorra de 2004 a 2012 - nomeado por Lula e mantido por ela no cargo e nas funções durante esse tempo todo e Dilma diz aos repórteres do jornal que "não sabia o que ele estava fazendo" na estatal.

Foto: reprodução/PR-Div
Aqui, Dilma  autografa o macacão de Sérgio Gabrielli, então presidente da Petrobras, enquanto Paulo Roberto Costa coloca, na maior afinidade, o seu autógrafo no macacão da president@ do Conselhão.

E foi isso que eu vi e ouvi, literalmente: "Eu acho que se eu tivesse sabido qualquer coisa a respeito do Paulo Roberto, ele teria sido demitido e investigado. Ele não era uma pessoa que eu considerava afim ao meu governo. Eu tirei o Paulo Roberto. Eu não sabia o que ele estava fazendo. Eu tirei porque eu não tinha afinidade nenhuma com ele".

Ah, essa senhora é mesmo de amargar. Como assim, "eu acho"? Acha que se soubesse de tudo seria capaz de tomar as devidas providências. Quer dizer que ainda tem dúvidas sobre o que fazer numa hora dessas, com uma velha raposa que Lula e ela mesma colocaram para cuidar do galinheiro?!? Ora, faça-me o favor, poupe os brasileiros de uma confissão desse tamanho e feitio.

Peralá! Será que vai chover, hoje?...  Que chova até canivete, pô. Não é disso que a gente está falando. Ninguém perguntou e nem quer saber das amizades, ou afinidades, ou implicâncias, simpatias e antipatias dela com quem quer que seja.

Ninguém, em país nenhum do mundo, que tenha uma president@, quer saber se ela dá suas escapadinhas na garupa de uma moto só pra relaxar e gozar.

Ninguém quer saber se a sua president@ vai com jantar, em petit comité, no restaurante de um hotel de luxo às margens do rio Tejo; a não ser que seja uma parada técnica no meio de uma viagem de compromisso oficial pelo país que representa...

Foto: Reprodução/PR-Div
Aqui,  no detalhe, Paulo Roberto Costa mostrando-se muito afim com o governo Dilma, coloca sua assinatura de tantos contratos malfeitos, nas costas do macacão de serviço da president@ Dilma.

Quem é que quer saber se a sua president@ - seja lá qual for a democracia que ela represente - tem "afinidades" com um subalterno, seja lá quem for o subalterno?!? Ninguém quer saber desses segredos de Polichinelo; não é disso que precisa uma República, uma nação.

O que se quer saber, no caso da Petrobrás, não é que tipo de relação de amizade, nem o tamanho da afinidade que a senhora que gerencia esse País tinha e tem com um malfeitor contumaz de malfeitos dentro daquela casa que se transformou numa desmoralizada Petrozona.

O que se quer saber é por quê, sendo president@ do Conselhão e também da República, ela "não sabia"  de "qualquer coisa a respeito de Paulo Roberto Costa". Dá para acreditar? Se dá, então tá. Se não dá, não tá.

Sabia, ou não sabia? Eis a questão. Se não sabia, então se trata de uma figura incompetente até para ser conselheira da Petrobras. Imagine então, para ser president@ do Brasil. Se ela sabia, então é cúmplice. Simples assim. Mas nem tanto.