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22 de jun. de 2013

Dilma remete ao Barão de Itararé

Eis que então, do seu tradicional palanque eletrônico, Dilma Vana nos remete ao Barão de Itararé: "De onde menos se espera que saia alguma coisa é justamente dali que não sai nada".

Da leitura cheia de caras e bocas, resumiu-se apenas uma ameaçada disfarçada de simpatia: "Estou ouvindo vocês e não vou transigir com a violência". E tirou Lula do bolso: falou de tudo que prometeu e não fez, só para prometer uma vez mais.

E assim é que se foi para o ar mais um enorme vazio, deixando espaço uma vez mais para o irônico e arguto gaúcho Aparício Apporelly, o nosso sábio barão: "A criança diz o que faz, o velho diz o que fez e o idiota o que vai fazer. Nada de novo na República dos Calamares.

Milagre Brasileiro
Dilma remeteu também ao Médici.

Em 1970, o general Médici criou a Funabem. E disse que iria operar outro "milagre brasileiro": transformar aquilo em escolas... Esses elefantes brancos e um até vermelho, o de Brasília, não se prestarão para nada.

O mal já está feito. Agora é botar o bloco na rua e cobrar o prejuízo que já está em R$ 28 bilhões e até junho do ano que vem vai passar dos R$ 35 bi. Dilma no seu improviso por escrito de ontem, depois de consultar Lula e Renan Calheiros, disse que a dinheirama do financiamento será devolvida aos cofres da República.

Então tá. Papai Noel existe.
Só tem um detalhezinho que a voz rouca das ruas há de lhe repassar em bom tempo: quem não pagar e quem não receber merece cadeia. E, não é nada, não é nada, junho de 2014 é uma boa hora para o impeachment.