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17 de jun. de 2013

MARCHAS E CONTRAMARCHAS
Já está mais do que provado que o governo alimenta o inchaço da máquina pública e paga o alto preço dos seus custos com salários exorbitantes para legiões de terceirizados sem qualificação funcional, com cinco meses de salário do trabalhador brasileiro. Então cadê a Marcha do Queromeu de Volta? Se a turma do Passe Livre sai às ruas por 20 centavos, por que você, cidadão do bem, não pode berrar também?!? Mexa-se. Tire os fundilhos da cadeira.

BRASÍLIA IN/SEGURA
Sabe lá quando Brasília terá a sensação de segurança que teve em suas ruas e super-avenidas como teve no sábado de abertura da Copa-Cobaia no ManÁ Garrincha? Talvez quando um empresário trouxer o próximo show de um superstar do rock ou coisa que o valha. Até lá, os sequestros-relâmpagos continuam no Plano Piloto, os assaltos, arrastões e bandidagem se alastram pelo Entorno do DF com seus 3 milhões de habitantes, sem saúde pública, educação e segurança.

E AGORA?
Não é nada, não é nada, estou louco para ver o público presente ao ManÁ Garrincha na abertura do Campeonato Candango. Pelo que se viu de eficácia na atuação da repressão policial no sábado passado, o aparato de segurança terá que ser aumentado para ter maior eficácia.

BONS COMPANHEIROS
A retumbância da vaia no ManÁ Garrincha caiu só em cima de Dilma. Uma injustiça. Com ela foram vaiados o usurário Joseph Blatter, o Medalhão Marin e o escamado Agnelo Queiroz que, prevendo os apupos, não quis nem sair naquela foto para não ser respingado. Lula só não superou a si mesmo em ovação putrefata porque, gato escaldado pelas vaias do Pan-Rio no velho Maracanã, preferiu ficar em casa assistindo de camarote a primeira-presidenta sentir o gosto do empate com sabor de derrota. De prático ficou para  Dilma Vana a certeza de que Agnelo e Lula são mesmo dois bons camaradas, dois bons companheiros, dois bons e batutas.

MAIS PRA VAIAR
Felizmente cada grito daquele no ManÁ Garrincha não foi acompanhado de um ovo, nem de um simples tomate. O mérito, no entanto, deve ser creditado à eficácia das três revistas corporais a que foram submetidos tantos quantos ousaram ir ao jogo de abertura da Copa-Cobaia das Confederações, muito mais para vaiar do que para ver Neymar.

MAIS SEGURANÇA
Dilma Vana, mostrando valentia, já disse que vai ao encerramento da Copa-Cobaias das Confederações. No entanto, apenas ir não basta; tem que participar. Precisa dar o kickoff e no fim de tudo entregar as medalhas e a taça aos vencedores. De qualquer maneira, há rumores de que o aparato de segurança sofrerá pequenos aperfeiçoamentos e eficazes modificações. Nos portões de acesso, no momento da revista pessoal será entregue, graciosamente, a cada torcedor uma pequena mordaça, de uso obrigatório.

PIOR QUE O SONETO
A mídia oficial e a amestrada alegam que a vaia  que Dilma recebeu no ManÁ Garrincha veio "de um público que não era exatamente um retrato do povo brasileiro". E explicam querendo justificar: ali, havia pessoas que se dispuseram a pagar R$ 280 pela entrada e outros tantos que receberam convites de patrocinadores e parceiros da festa". E remendam ainda: "A vaia começou contra Joseph Blatter, da Fifa, e depois atingiu a presidente por tabela, menos como retrato de alguma indignação social e mais como expressão de irreverência e até de falta de educação". Pronto, é disso que a gente está falando. A elucubração do grupo de Lula que trouxe a Copa das Confederações, a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos para o Brasil, foi um golpe de oportunistas e de oportunismo. No antigo País do Futebol o futebol não é mais para o povão; pobre não tem como ir aos estádios. Muito menos pagar ingresso numa Copa-Cobaia como esta e, pior ainda, na "melhor" Copa do Mundo no ano que vem. A emenda, como sempre, saiu pior que o soneto.