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24 de jun. de 2013

Ópera Bufa: Royalties

Canto Cisne? Bravo! Eu quero aplaudir

Nessa mobilização solitária desta segunda-feira imposta por Dilma - a 2ª mulher mais poderosa do mundo, pela Forbes vai pressionar, na frente de governadores e prefeitos, seus ministros e líderes congressuais, a liberarem 100% das receitas do petróleo para a Educação.

Como drible de corpo, é uma boa jogada pra torcida; como lance de gol, vai ser flagrada em impedimento. Não é tão fácil assim, como Lula bravateou um dia, extrair o que há de bom na camada do Pré-Sal. Quanto é que já saiu de lá?!? Bem menos, um oceano Atlântico inteirinho a menos do que a Petrobrás perdeu de ganhar nesse último semestre.

O encontro desta segunda no Palácio, entre Dilma e os verdadeiros culpados pela indignação popular, não terá o menor sentido se não for dado lá dentro mesmo, antes que a reunião termine, o primeiro passo para a reforma moral do governo: ladrão é ladrão, cidadão é cidadão. E amanhã mesmo, o segundo passo, rumo à reforma política que estabeleça pelo menos o voto facultativo e distrital.

Resumo de mais esta ópera bufa: em vez de pressionar pelas reformas, ela resolve engambelar com essa conversa fiada, com jeito de nota desafinada de royalties do petróleo. Está soando como se fosse uma ária do Canto do Cisne. Bravo! Eu quero aplaudir.

RODAPÉ - Ser a mulher mais poderosa do mundo não quer dizer nada. Quer dizer apenas que pode; pode muito. Só que o mundo sabe agora pela revista Forbes o que a nação brasileira está percebendo aos poucos: Dilma manda e desmanda no Brasil. Ou não seria a "segunda mulher mais poderosa do mundo". Ela é poderosa porque preside uma nação escrava da democracia da Silva e submissa da ferramenta terrível das medidas provisórias que reduzem o Legislativo e o Judiciário a nada. Ser poderosa não significa, nem de longe, nem de perto, nem agora e nem nunca que ela seja a mulher que o Brasil precisa.