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15 de nov. de 2014

ARGH! EU TINHA ACABADO DE ALMOÇAR!

Argh! Eu tinha acabado de almoçar. Por desaforo, porque hoje é sábado, um prato de camarão à doré, com uma taça de vinho. Aí fui para GloboNews.

Lá estava, Zé Eduardo Cardozo, um dos "três porquinhos" da campanha de Dilma em 2010, hoje ministro da Justiça do Governo do PT. Quase lancei carga ao mar. Deu engulho.

O cara fala com uma desfaçatez e uma empáfia que até parece que a Polícia Federal está avisando para ele quando é que vai botar algemas nessa pandilha de sevandijas.

Ele exercitou sua oratória peremptória quereno aparentar que sabia de tudo sobre a Operação Lava Jato, deflagrada por determinação do juiz Sérgio Moro, sem que ele, Zé Dudu Cardozo - O Inoperante e Dilma Coração Valente - A Petroleira, tivessem sequer ideia do que, quem, quando, como, onde e por que a Polícia, a Magistradura e o Ministério Público estão nos calcanhares dessa cambada de roubalhões do Brasil.


O juiz Sérgio Moro - que não é bobo nem nada - não disse e nem perguntou nada para Zé Eduardo Cardozo, o ministro da Justiça do Governo. Só o faria se fosse um babaca do porte dos "operadores" de cambalachos que sugaram os poços da Petrozona.

Sem mais o que dizer, mas dizendo isso com muita firmeza, o ministro da Dilma e do Lula e do PT levou o escândalo para o lado politiqueiro. Falou em clima eleitoral. Que cilma? Que eleição? A que já passou? Sabe o que é: as eleições para o PT não terminam nunca. O dia que terminarem, acaba o PT. Ele não sabe fazer outra coisa. Quer dizer, não sabe fazer, além do que vem fazendo na Petrobrás...

Mais do que nunca na história desse país, esse Zé Eduardo Cardozo - que a gente paga a peso de ouro para não fazer nada além de politicalha - bancou o ministro do PT de Lula, do governo Dilma e não o ministro da Justiça do Brasil.

Coitado, foi tão pusilânime que está correndo mil vezes menos nesse Petrolão do que corria Márcio Thomaz Bastos quando era ministro da Justiça de Lula e não do Brasil. Thomaz Bastos pelo menos - e por muito até - conseguiu evitar o impeachment do seu chefe na hora que estourou o Mensalão. E olha que o Mensalão botou gente na cadeia. Por pouco tempo, mas botou.

Zé Cardozo falou na minha cara e na cara de vocês que assistiram à GloboNews ainda há pouco como se soubesse de tudo. É o marido traído dessa República. Foi o último a saber.

Toda a falaçada dele foi muito clara. Ele até domina bem o português e arte da falácia. O que ele não conseguiu esconder é que ele - como o regime Lula/Dilma vem fazendo - aposta na morosidade da Justiça que cada vez mais está aparelhada nesse país.

Ele quer, como Dilma sempre mostra que quer e gosta, que cada denúncia seja coberta pelos trâmites legais: descoberta, investigação, acusação, processo, julgamento, sentença, recursos, condenações, apelações e tudo de novo, até que tudo acabe pelo cansaço.

Esse périplo, essa diarreia de artimanhas em nome do direito à mais ampla defesa leva dez vezes mais tempo que um mandato político, seja de deputado, senador, governador, prefeito ou presidente da República. O golpe é antigo. E tem sido eficaz.

Do contrário, o partido do ministro Zé Eduardo Cardozo não estaria no poder há 12 anos, em vias de mais oito, ou vinte ou trinta, se o sonho de ditadura do PT se fizer realidade.