ESTE NÃO É UM ESPAÇO PARA FAZER AMIGOS; É PARA INFLUENCIAR PESSOAS.



17 de ago. de 2014


NO PAÍS DO FUTEBOL, BOLA É BOLA

O futebol brasileiro está que é uma baba. Nem a Ucrânia quis jogar contra a Seleção da CBF. Saiu o Felipão que, longe de ser um Nenem Prancha, virou filósofo de vestiário e agora vem Dunga bancando o motivador do... respeitável público! O futebol virou um circo no País do Futebol.

Ontem, porque era sábado e nada melhor do que não fazer nada, Dunga disse que Neymar não é craque e que "ele vai ter que se enquadrar" e coisa e tal... Hoje, diz no site da CBF que "temos que reconquistar a torcida brasileira, o nosso espaço no futebol mundial...". Ah, vá se catar!

Pensa que a gente se esqueceu da "Era Dunga"?!? Foi exatamente o jeito de jogar bola que o Dunga jogava que viciou o futebol brasileiro em mediocridade.

Dunga jogava para agradar aos técnicos que mandavam jogar para não perder, muito antes de querer ganhar. Dunga era uma espécie de selo de garantia para a manutenção dos seus treinadores nos empregos absurdamente bem remunerados.

Se eu fosse Neymar, dispensaria a gentileza de qualquer convite para jogar nesse selecionado de cartolas, enquanto tiver dirigentes como Teixeiras, Marinhos, Del Neros e técnicos dessa triste, incompetente e enganadora Era Dunga: Manos, Felipões, Luxas, Tites, Gallos, Leões, Falcões e outros bichos predadores das ilusões de quem entende e gosta mesmo de futebol.

Já foi o tempo em que domingo era dia de futebol. Hoje, enterro de político que morreu há quatro ou cinco dias tem mais gente do que qualquer dessas arenas que ficaram como um triste legado de uma Copa que acabou mostrando que bola no Brasil não é esporte. Bola é bola mesmo.

É propina para a mais depravada lavagem da imoralidade e ganância dos cartolas que agem na coisa pública e na privada. E como esses políticos e esses cartolas têm fome de bola. Eles vivem comendo bola.