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11 de dez. de 2014

UM PAÍS DE PALERMAS

Tô ficando meio fora de mim. Pô, afinal, quem é esse Cara & Coisa & Tal que pensa que é o que você não pode ser; ou que você não é?!? No máximo, no máximo, ele é presidente de honra - imagine, só! - de um partido político; melhor, de uma facção politiqueira.

Caraca! isso você não quer ser. Acho que não. Ninguém, de sã consciência, no juízo perfeito, ou no mais lato sensu de sinceridade e seriedade quer ser isso na vida!

Então, o que ele pensa que é?!? Pensa que pode passar a vida não ouvindo nada, não vendo nada, não sabendo de nada, não fazendo nada e esculhambando a vida de todo mundo?!?

Cara, esse cara não é o Cara que ele pensa que é. Só é o que é, porque os grandes nos parecem grandes, porque estamos de joelhos.

Aí, pô! Fica todo mundo da altura dele. E logo se verá que estamos constituindo uma nação de anões. Um país de pernas curtas.

E o dissimulado então, nos parecerá, de fato, quase como um rei. Um Reizinho. Bufo e de cabeça grande que o seja, mas rei. E, eu tô avisando: todos viveremos felizes vendo o que cada um aparenta ser e não o que, na dura lei da vida, cada um é de verdade.

O mal se faz péssimo quando se finge de bom. E tem gente que vai atrás de quem, com a chave do inferno, aguarda prazeroso dizendo a você uma coisa para lhe dar outra, como se paraíso fosse.

O terrível disso tudo é que o brasileiro é um povo bom, de boa índole; é propenso a acreditar nas falsas virtudes de impostores, embusteiros e farsantes a quem enxergam como seus semelhantes.

E isto é, desgraçadamente, o que faz a diferença, o que dá tanta vantagem aos líderes pilantras, aos ídolos com pés de barro, mãos sujas e almas deslavadas. Faça bom proveito da sua crença, seu palerma.

Mas, deixe que eu lhe diga uma coisa, seu pacóvio: comigo, não seu violão!