Não precisa exagerar. Aquela banana não foi jogada em campo por racismo no recreio futebolístico Brasil 2 a 0 Escócia. Foi atirada por um escocês de kilt - aquela saiazinha reveladora - por pura raiva.
Ele acabara de descobrir que ganhara de sua esposa aquela apetitosa e utilitária fruta, para que ele saísse logo de casa para ir ao estádio. Quando ele ligou da arquibancada para casa, quem atendeu foi o Ricardão. E, pelo visto, já estava até sem o saiote.
A polícia criminal que trabalha nos estádios europeus chegou logo à conclusão de que o exemplar jogado em pleno Emirates Stadium de Londres pertence à mesma penca daquela banana que outro dia mostraram para o Roberto Carlos, em São Petersburgo, lá na Rússia. O que não falta nos estádios da Europa é banana. E chifrudo, menos ainda.

