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5 de mar. de 2011

A Síndrome das Orelhas

Lula, o que ainda não desencarnou da presidência, assim como não foi aos desmoronamentos de Angra, nem às enchentes do Sudeste brasileiro, também não foi à Líbia e nem desfilar na Tom Maior, escola que o tirou para dançar no Sambódromo paulista nesta madrugada de Carnaval.

Escola Tom Maior foi a segunda a entrar no Sambódromo do Anhembi. Desfilou sem Lula e sem animais. Para o público, foi pra lá de bom.

O recuo de Lula diante dos dois convites não conseguiu esconder dois medos diferentes: um, pelo aplauso que receberia de Muar Kadafi diante do povo líbio; outro, pelo apupo à la Maracanã que poderia levar das arquibancadas do Anhembi. As duas orelhas dessa vez, padeciam da síndrome da síncronia: ambas não queriam ouvir o que tinham para escutar. A orelha do aplauso preferiu a surdez; a da vaia continuou como sempre, desligada.