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26 de mai. de 2014

Um delegado para a gastança da Copa

A Fifa não diz, mas já desistiu de achar que esta vai ser a Copa das Copas. A Fifa se sente jogada às feras nessas arenas monumentais remendadas. Está faltando de tudo um pouco nas obras dos estádios: pias, pisos, azulejos, privadas nos sanitários... Mas, em compensação o Brasil já é campeão em matéria de entulhos e restos de construções inacabadas. 

Não há nada de mobilidade urbana, até agora, no entorno e nem no caminho dos estádios truncados e inconclusos. Nem mesmo a "babaquice" de um metrô para quem não prefira ir de jumento até às redondezas dos estádios, só para ver os ricos e poderosos irem aos Jogos.

Mas Dilma Vana não perde a pose e já nem fala mais que as obras são da Copa; ela mudou a direção do discurso e diz agora que "as obras não são só para a Copa. Elas são necessárias para o dia-a-dia dos brasileiros". Falando assim, pensa em outubro. 

Diz coisas como se não fossem as mesmas promessas de sempre; como se o seu governo estivesse pensando agora para o povo coisas que nunca pensou antes na história desse país.

Esse governo faz saber, mas não sabe fazer. Hoje a babaquice do governo ao empacar seus PACs remete a gastança da Copa à estratosférica soma de mais de R$ 60 bilhões. Esse legado já está merecendo um delegado.