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27 de mai. de 2014

UM GOVERNO SEM GRAÇA

Já meio que viciada, quase dependente de prestar esclarecimentos no Congresso Nacional, Gracinha Foster foi até lá e disse de novo, para quem quisesse ouvir e gostar que "Pasadena não foi um bom negócio".

E assim é que, sendo sincera e pura, querendo ser mais president@ do que amiga do peito da Famiglia Petrobrás, Gracinha chutou o pau da barraca e desarmou a lona por cima de seus principais responsáveis: Lula, o então presidento da República e Dilma Vana, president@ do Conselho de Administração naquela época de leituras desleixadas.

E, assim como quem não quer nada, Gracinha Foster concluiu seu singelo libelo crime acusatório contra os ir/responsáveis que autorizaram a negociata dizendo que "ainda hoje, Pasadena é um negócio de baixo potencial de retorno".

Agora, não dá mais para fingir que Lula e Dilma não têm nada a ver com o cambalacho que gerou despesas de mais de R$ 1,3 bilhão por uma refinaria que custara apenas R$ 43 milhões à Astra Oil, uma subsidiária do Transcord Astra Group.

E olha que, por enquanto, essas conversas daqui pra lá, de lá pra cá, são só sobre a refinaria de Pasadena; tem outras tantas mal lidas e mal conduzidas, como a de Okinawa no Japão; a de San Lorenzo, na Argentina, a refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco...

A Famiglia Petrobrás não tem nada a ver com a CPIs na Câmara e nem no Senado; é caso de polícia. E de impeachment para quem deve ser impedido de governar e de cadeia para quem, desde 2006, vem conseguindo se safar de um bom par de algemas.

Para um Brasil da Silva que já se acostumou com escândalos do porte dessa Famiglia Petrobrás, diante dessa confissão explícita de malfeito público, sobra agora para Lula da Silva e para Dilma Vana a certeza debochada de saber que Graça pouca é bobagem.