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26 de jul. de 2014


E porque hoje é sábado
Há um frenesi de dar banana...

E o Vanderlei Luxemburgo sai do Ninho do Urubu e estreia pela quarta vez como técnico do Flamengo. Sua missão é nobre: tirar o Mengo do grupo do rebotalho. É um homem de sorte.Pega o Botafogo pela frente. Bem feito pra todos: Mengo, Bota, Luxa e galera. Essa atração causa mesmo um frenesi de dar banana.

ANÃO OU MACAQUITO
Agora anda todo mundo achando um desrespeito um porta-voz nanico de Israel chamar o Brasil da Silva de "anão diplomático". Mas, ninguém fez nada durante a Copa quando os argh!entinos nos chamaram de "macaquitos de fútbol".

AEROPORTOS
Logo agora que Dilma Vana estava toda faceira com o funcionamento dos aeroportos da Infraero durante a Copa, vem a turma do seu próprio partido criar essa onda toda com aquele aeroportozinho lá no município de Cláudio, na antiga fazenda do tio-avô de Aécio Neto, Neves de Tancredo. Pô, assim não dá. Isso só vai acabar mesmo é no segundo turno.

E SE ELE VOLTAR?
Tá, o Dunga voltou para a CBF. Tá, de novo, o Vanderlei Luxemburgo voltou para o Flamengo. E se de repente, não mais que de repente e porque hoje é sábado, o Joaquim Barbosa resolver voltar para o Supremo Tribunal Federal?!? Os mandachuvas dessa pátria amada e idolatrada estão tendo faniquitos, só de pensar.

LEGADO LAVA-JATO
Melhor, muito melhor que o legado da Copa é o legado da Operação Lava-Jato na campanha dos políticos de todos os calibres para as eleições de outubro. Os tradicionais doadores - bancos, empreiteiras, doleiros, capitães de indústria, vencedores de licitações - querem comprar almas penadas, mas fogem do fantasma dos escândalos que a PF levanta, como o capeta foge da cruz. Os partidos andam de pires na mão, comendo o pão que o diabo amassou.

NÃO SABEM REMAR
Em verdade, em verdade vos digo: os partidos da base aliada não tinham - como é hábito dos audazes - e nem têm um Plano B para uma lavanderia da dinheirama que compra candidaturas e as vende para o diabo. Com o segundo cardiopata da nação, Alberto Youssef, doleiro dono da central de lavagem da dinheirama que dava vida boa às siglas de todos os tamanhos, tendo chiliques na cadeia, a canoa virou, os corruptos estão à deriva e sabem nadar, mas não sabem remar. Isso requer esforço.

POSTE ABANDONADO
Uma das maiores penúrias desses tempos bicudos se encontra na campanha de Alexandre Padilha, o terceiro poste mal iluminado de Lula - os outros são Dilma e HaHaHaddad. Os chamados captadores do PT chutaram os fundos de Padilha abandonando seus comitês à própria sorte. Sem luz própria, Padilha é um poste que hoje acende uma vela pra cada santo. Mas os ventos sopram contra e apagam uma por uma.

NÃO PRECISAVA
O legado da Operação Lava-Jato é melhor que o da Copa. O que não quer dizer muito. Afinal, o legado da Copa é zero. Até a pauta otimista que divulga com estardalhaço que os turistas gastaram aqui durante a festa da Fifa, cerca de 800 milhões de dólares não significa nada, porque os turistas brasileiros deixaram lá fora, no mesmo período, quase 2 bilhões de dólares. Quer dizer, teve Copa. Mas não precisava.

LEGADO PASADENA

Outra coisa que pesa pra burro nos cofres das campanhas deste ano é o efeito Pasadena. Todos os angustiados políticos de hoje sabem que a Petrobrás é muito mais que Pasadena; é um mar de dinheiro jogado pro alto, ou pior ainda, enfiado nas burras das siglas companheiras.

Hoje, pelos sintomas que persistem, nem mesmo o superfaturamento da refinaria de Abreu e Lima, lá em Pernambuco, pode ser consultado. O legado de Pasadena é melhor que o legado da Copa. Criou o estado de espírito "corra, a polícia vem aí!".

POR ONDE PASSA A GRANA

Uma das maiores lavanderias de dinheiro sujo nesse país porno político é a rede de agências de publicidade, comunicação e marketing.

Quem investiga a corrupção e a lavagem de dinheiro, não pode pegar apenas no pé dos patrocinadores. Precisa sim pegar no pé de cada um desses grandes anunciantes de obras e feitos futuros, mas não pode deixar de fungar no cangote dos grandes mentores dos planos de mídia que, além de lavar fortunas, criam falsas necessidades, dominam os formadores de opinião e destorcem a consciência da nação.

Pior do que aqueles que fazem, são os que dizem como fazer. Há fortunas passando pelos guichês das agências de comunicação, de consultoria e marketing e pelas fuças do Leão que parece não ter dentes e nem faro para sobreviver nessa selva de cimento armado.

A propósito, procure saber quem são os maiores anunciantes do país, quantos deles são do governo e em que veículos são despejados seus planos de mídia.