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9 de jul. de 2014

Eu já sabia!

Eu já sabia! Tá bom, não se chuta cachorro morto. Mas, eu já sabia. Essa gente não faz nada direito. Gosta de inaugurar lançamentos de pedras fundamentais, mas não termina uma obra. Não cumpre direito uma promessa sequer. A Copa das Copas sempre teve a cara deles. Começa bem e termina mal. Eu já sabia.

E aí, vai ter Copa? Como assim, com quem, quando, onde, por que? E vai ter entrega da taça no Maracanovo? Ah, tenha ou não tenha entrega da taça, seja lá onde for, em sendo entregue por Dilma Vana, vai ter vaia.

E vaia não é depredação; é só o aplauso de quem não gosta. Então, há de cumprir-se, enfim, uma promessa oficial: "não vai ter baderna". Não, vai ter é vaia. É tóis, Dilma.

Eu já sabia! Essa Copa só poderia dar nisso que deu. Trazida ao país por quem foi trazida, a Copa não poderia ter outro destino, a não ser parar nas mãos de outros. Tem sido assim, em tudo e por tudo. Pegam o que é da gente e entregam para terceiros. Não sem antes colocarem a coisa pública na privada. Terceirizam tudo, sem medo de ser felizes.

Vocês viram e ouviram o Pai da Urucubaca dizer que não iria assistir nos estádios à Copa que ele mesmo trouxe gulosa e irresponsavelmente para cá. Quer dizer, o maior pé-frio desse país estaria em casa, na sala, assistindo ao Brasil pela TV. Não precisava mais que isso. Nem precisou. Deu no que deu. Ele prometeu o hexa e, com uma sonora e desmoralizante derrota de 7 a 1, ele conseguiu um hepta: Eu já sabia.