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21 de jan. de 2014

A KISS FOI SÓ FAÍSCA

A máfia da propina que comanda os chamados Alvarás de Funcionamento de bares, restaurantes, hotéis e tudo que tenha uma porta de entrada nesse Brasil da Silva continua agindo como se aquela tragédia lá da boate Kiss, em Santa Maria fosse apenas a faísca da chama que continua ardendo pelo país afora. De repente, como se nada tivesse acontecido, a estratégia de dificultar para facilitar continua a todo vapor. Não há fiscais da fiscalização. E se houvesse, faltaria fiscal para fiscalizar os fiscais da fiscalização. É o Brasil da Silva fora de controle.

CHUTANDO TRASEIROS

O aeroporto de Fortaleza está uma joça e vai ficar assim até a Copa do Mundo. A Infraero vai adotar um barracão de lona, improvisado, para receber os turistas que gostam de futebol e suas circunstâncias.

Enquanto isso, Jerome Valcke, o secretário-geral da Fifa que gosta de chutar traseiros brasileiros ficou horrorizado com o que viu nos estádios que visitou.

Teve que engolir uma vez mais o atraso das obras do Itaquerão, em São Paulo e das arenas de Cuiabá e Curitiba. As autoridades brasileiras garantem e juram de mãos erguidas para os céus que até a Abertura da Copa, todos estarão concluídos.

Já com relação à infraestrutura - segurança, transporte, acessibilidade, serviços de saúde e similares - ninguém fala nada.

Mais do que esperado, partindo da turma do governo que parte, é ter como certo que o tal valor agregado e residual que a Copa deixaria para a população e para o país, já está morto e sepultado desde que o grupo de Lula inventou de trazer essa Copa escandalosamente bilionária para cá.

Uma competição para gente rica, loira de olhos azuis, posto que gente pobre que entende e gosta de futebol não tem cacife para sentar-se ao lado da elite de alma propineira que já reservou para si mesma mais de 95% dos elefantes brancos que, até a bola rolar, já terão custado ao povo que verá os jogos pela TV, mais de 60 bilhões de reais.