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13 de jan. de 2014

SISTEMA PENITENCIÁRIO "MEDIEVAL"
Quem é o senhor desse reino? 

Zé Eduardo Cardozo, um dos "três porquinhos" da campanha que elegeu Dilma Vana em 2010, hoje ministro da Justiça do governo que ajudou a eleger, diante da putrefação do Maranhão como Estado e como sede do Complexo Penitenciário de Pedrinhas classificou ontem o sistema penitenciário brasileiro de "medieval".

Caraca! Esse império do crime e da barbárie é coisa dele! Coisa pública, serviço essencial dele, Zé Eduardo Cardozo, peremptório ministro da Justiça. Ele é o senhor desse reino; ele, Cardozo, é o viking soberano desse mundo animalesco da Idade Média que perdeu aqui no Brasil da Silva, em pleno terceiro milênio, todos os referenciais humanos.

Ele, ministro da Justiça do governo é o herdeiro dos ministros anteriores, todos da mesma estirpe do governo que se arrasta com a sua sigla partidária desde 2002 até os medievais tempos de agora.

Desde 1° de janeiro de 2011 - há três anos, pois - que ele é o ministro da Justiça, um ministério que está fora da estrutura dos demais Poderes da República. Um ministro que pode mais, portanto.

Não faz mais esse ministério, porque tem um ministro que se chama Zé Eduardo Cardozo e seu nome, já se vê, não é trabalho.

Dentre suas funções primordiais está uma que lhe dá a missão, a obrigação, o dever de "planejar, coordenar e administrar a política penitenciária nacional". Pronto, ele é o Cara! O mais medieval dos 40 ministros de Dilma Vana.

E ele, o que nada faz porque faz saber, mas não sabe fazer, ainda vem dizer que não encontra "eco na política e nem na sociedade para resolver os problemas carcerários do país"...

¿Por qué no te callas, Cardozo? Dá o teu salário e o teu poder para qualquer trabalhador sério e honesto que seja do ramo, mas não seja escravo de uma facção política nesse país. Dá que ele resolve.

E você, Zé Eduardo Cardozo, deixe a inércia desse ministério e vá ser o político que nunca deixou de ser. Volte para o Núcleo Duro da campanha eleitoral de Dilma Vana que ela está precisando.

NEM MAIS UM DIA
Joaquim Barbosa, não duvide, não ficará um só dia a mais no Supremo Tribunal Federal, logo que Ricardo Lewandowski assuma, pela tradição do tribunal, a presidência do STF. Daí em diante vai decidir se será candidato a senador ou governador do Rio de Janeiro. E então cairá na vala comum. Deixa de ser o que é para ser político.

TEORIA DA CONSPIRAÇÃO
Há quem diga já que Joaquim Barbosa não assinou a ordem de prisão de Roberto Jefferson porque o alcaguete dos mensaleiros ainda é um cacique político de influência no eleitorado carioca. Essa teoria da conspiração não se confirma no caso de João Paulo Cunha que é de São Paulo, uma praça eleitoral que não atrai as atenções de Barbosa. Cunha ainda não foi para a Papuda pela mesma falta de canetaço do ministro mais popular do STF que também não é de ferro e está em pleno gozo de férias.

ZOÓN POLITIKON
Como a posse de Lewandowski na Presidência do Supremo Tribunal do governo se dará em março, Barbosa terá tempo hábil. Basta deixar a magistratura e pronto, vira um zoón politikon profissional. E lá se vai o Judiciário brasileiro, ao mais legal estilo do Poder Legislativo, rumo às malhas do Executivo. E estará montada então a Democracia da Silva. Bem como o diabo gosta. O diabo, Hugo Chávez, Fidel Castro, todos já de validade vencida, uns africanos vivos lá que outros e, por suposto, Luiz Erário da Silva e o séquito do partido que preside com muita honra.

CAIXINHA
A Justiça corrigiu a multa de Zé Genoíno de pouco mais de R$ 400 mil para justos R$ 667 mil que devem parar no Fundo Penitenciário. Não é, mas parece até que a correção foi feita depois que a família de Genoíno abriu um site só para doações voluntárias de companheiros bons e batutas do mensaleiro cardiopata. A propósito, no site não aparece quanto já entrou de dinheiro na caixinha. Então, pra você que gosta do que Genoíno representa, vá pra caixa você também.